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EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO

A atual exposição de longa duração está disposta ao longo dos três pavimentos do Museu Casa Guignard, tendo dois módulos no andar superior, cinco no térreo, um no subsolo, e um no jardim. No primeiro módulo, a Sala de Retratos destaca-se pelas pinturas de Lúcia Machado de Almeida, amiga pessoal do mestre, além dos retratos de Roberto e Regina Lacerda, casal de amigos, cujos quadros apresentam, ao fundo, representações da cidade de Ouro Preto. No segundo módulo, a Sala Guignard Ilustrador mostra a dimensão inventiva do artista, apresentando livros ilustrados, desenhos originais, além de documentos e objetos pessoais.

No pavimento superior duas salas se fazem presentes. A primeira oferece, por meio de pinturas, desenhos e objetos decorados, uma visão ampla da obra guignardiana, tendo o quadro Paisagem Imaginária de Minas Gerais, cedido em comodato pelo Museu da Inconfidência, como destaque, Ao centro, o catre do século XVIII e o violão lembram que, diante de Guignard, tudo era suporte para a pintura, enquanto as diversas paisagens de Ouro Preto evidenciam sua cidade amor-inspiração. Já no segundo módulo, a Sala de Cartões apresenta alguns desenhos dedicados a pianista Amalita Fontenelle, revelando o lado íntimo e amoroso do artista, que pintou inúmeros cartões de amor e amizade para sua musa e suas duas irmãs. 

De volta ao térreo, o circuito segue pelo corredor, onde há uma mapa ilustrativo, evidenciando os caminhos por onde o artista passava com seu cavalete, em Ouro Preto, durante o período de 1944 a 1962, quando constantemente se hospedava na cidade.  Em  um

contexto relacional ao Projeto Passos de Guignard, o corredor também contém fotografias de Alberto da Veiga Guignard feitas pelo fotógrafo Luiz Alfredo Ferreira, em 1962.

Por fim, a visita à exposição termina com mais dois módulos junto ao subsolo, seguindo pelo Espaço Cultural Priscila Freire, onde há um painel ilustrativo contendo a cronologia de vida desse grande artista brasileiro, e pelo jardim, ao fundo do casarão, onde há reproduções de naturezas mortas do mestre Guignard, e um chafariz em pedra-sabão, atribuído a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

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